Soneto da vida
Apreço pelo recomeço que tudo não tem preço
O tempo correndo, não para nem descansa
A gente é que se cansa da gente
E de vez, em quando , dos outros
O chão pisado, o chá bebido , o pão cortado
Mesmo que rotina, tudo termina e, depois recomeçado
Não adianta, vozes levantam, palavras lançadas
Tudo no mesmo círculo, mundo!
Tem coisa que não se aceita, mas tudo se ajeita
Tem flor e tem seca, sol e tempestade
Cadeira e sarjeta
Curiosa é a vida que é para ser vivida
De maneira leve e solidária mas, quem não ajuda não atrapalha
Pega seu martelo e malha nas pedras que estão à frente, para ajudar essa gente que vem atrás