Mea culpa

Meu querido caderno abandonado,

Perdão por tantas páginas vazias!

Pois só sei escrever sobre meu fado

E isso provocou certas azias.

A poesia é coisa sem controle

Que escorre pela alma dos poetas,

Mas versos pertencem a quem os lê;

Podem pensar que escrevi indiretas.

Passarei a escrever o trivial;

Feiúras e belezas por aí:

Formas das nuvens, praia, pôr do Sol,

Política, saúde, educação,

Segurança, cultura, economia...

Mais cérebro e bem menos coração.

(Verônica Marzullo de Brito)

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Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 08/07/2016
Reeditado em 08/07/2016
Código do texto: T5691219
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