Mea culpa
Meu querido caderno abandonado,
Perdão por tantas páginas vazias!
Pois só sei escrever sobre meu fado
E isso provocou certas azias.
A poesia é coisa sem controle
Que escorre pela alma dos poetas,
Mas versos pertencem a quem os lê;
Podem pensar que escrevi indiretas.
Passarei a escrever o trivial;
Feiúras e belezas por aí:
Formas das nuvens, praia, pôr do Sol,
Política, saúde, educação,
Segurança, cultura, economia...
Mais cérebro e bem menos coração.
(Verônica Marzullo de Brito)
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