Súplica
Edir Pina de Barros
Oh! Tempo! Assim te encaro, sempre altiva,
pois sei que a vida é pouca, passageira,
e a morte andeja ao lado, em minha beira,
fingindo não me ver, para que eu viva.
Eu sei, ó, Tempo, que ando em tua esteira,
mas livre sou, embora tão cativa,
sonhar eu posso, e o sonho me motiva
a versejar a vida como eu queira.
Eu sei! Tu és senhor da vida e morte.
A poesia, a mim, me dá suporte,
com ela faço, em paz, a travessia.
Eu sou mortal, Senhor da eternidade!
Ah! Deixa-me cantar para que eu brade
os versos que minh’alma sempre cria.
Brasília, 05 de Julho de 2016.
Edir Pina de Barros
Oh! Tempo! Assim te encaro, sempre altiva,
pois sei que a vida é pouca, passageira,
e a morte andeja ao lado, em minha beira,
fingindo não me ver, para que eu viva.
Eu sei, ó, Tempo, que ando em tua esteira,
mas livre sou, embora tão cativa,
sonhar eu posso, e o sonho me motiva
a versejar a vida como eu queira.
Eu sei! Tu és senhor da vida e morte.
A poesia, a mim, me dá suporte,
com ela faço, em paz, a travessia.
Eu sou mortal, Senhor da eternidade!
Ah! Deixa-me cantar para que eu brade
os versos que minh’alma sempre cria.
Brasília, 05 de Julho de 2016.
Livro: Lira insana, pg 13 - 2016