Bendito
Edir Pina de Barros
Bendito aquele que, apesar de tudo,
consegue bem amar, sem ser amado,
que sabe conviver com triste fado
de andar sozinho pelo mundo rudo.
Que estende a mão a quem não tem escudo,
por pura compaixão – o dom sagrado –
que deixa o gris passado, no passado,
e tudo diz, até ficando mudo.
Bendito seja aquele que, na vida,
é nobre e sábio, humilde e generoso
e cumpre, do perdão, o infindo rito.
Quem sente tal ternura desmedida
será sempre louvado, venturoso,
porque propagará o amor bendito.
Brasília, 15 de Junho de 2016.
Lira insana, 2016:pg.28
Edir Pina de Barros
Bendito aquele que, apesar de tudo,
consegue bem amar, sem ser amado,
que sabe conviver com triste fado
de andar sozinho pelo mundo rudo.
Que estende a mão a quem não tem escudo,
por pura compaixão – o dom sagrado –
que deixa o gris passado, no passado,
e tudo diz, até ficando mudo.
Bendito seja aquele que, na vida,
é nobre e sábio, humilde e generoso
e cumpre, do perdão, o infindo rito.
Quem sente tal ternura desmedida
será sempre louvado, venturoso,
porque propagará o amor bendito.
Brasília, 15 de Junho de 2016.
Lira insana, 2016:pg.28