Fada açucarada
(Àquela que está na neblina...)


Da chama, a trêmula claridade,
Fada açucarada, nos sonhos,vela...
Miragem amiga suave e tão bela,
Parecia tristeza,mas,era saudade...

Romeiro incerto tateio o caminho,
N’alma a mais estranha melancolia,
Fada açucarada em acalanto baixinho,
D’infância cirandas vieram-me alegria!

Ah!Quem será,pois,estranha criatura?
Mais pura que a imaculada pureza,
Mais formosa que a própria formosura!

Mansidão amiga,a paz que me afaga ,
Riacho doce de cristalina correnteza,
Madre divina és,deveras,Dulce fada!