É no silêncio...
Edir Pina de Barros
Enquanto escrevo, a dor se acalma e dorme,
e não tortura ou mói os meus anversos,
e fico, assim, sozinha com meus versos,
que trazem tanta paz, prazer enorme.
E, me possibilita que transforme,
a escuridão em luz, de tons diversos,
porque os penares trazem, nos reversos,
a poesia pura e multiforme.
E brota, lenta, enquanto a dor se aquieta
no cerne d’alma. E quando se completa
eu posso ouvir as vozes da quietude.
E no silêncio – em sua plenitude -
em meio à mutação, vicissitude,
se manifesta, em mim, o ser poeta.
Brasília, 08 de Junho de 2016.
Edir Pina de Barros
Enquanto escrevo, a dor se acalma e dorme,
e não tortura ou mói os meus anversos,
e fico, assim, sozinha com meus versos,
que trazem tanta paz, prazer enorme.
E, me possibilita que transforme,
a escuridão em luz, de tons diversos,
porque os penares trazem, nos reversos,
a poesia pura e multiforme.
E brota, lenta, enquanto a dor se aquieta
no cerne d’alma. E quando se completa
eu posso ouvir as vozes da quietude.
E no silêncio – em sua plenitude -
em meio à mutação, vicissitude,
se manifesta, em mim, o ser poeta.
Brasília, 08 de Junho de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 20