Trêfegas falenas
Edir Pina de Barros
As tuas mãos são trêfegas falenas,
que adejam em minha tez, riscando versos,
e fazem se exalar, dos meus anversos,
perfumes de jasmins e de verbenas.
E quando, assim, me tocas as melenas,
e juntas nossos lábios e universos,
alegres sonhos, antes tão dispersos,
tornamo-nos um só, um sonho apenas.
Enquanto riscas versos delirantes
de modo que jamais sonhara antes
adejo nos teus céus – azuis desejos.
Escreves versos tantos, entre arquejos,
em minha tez. E em meio aos meus adejos,
mordisco lábios tenros, suplicantes.
Brasília, 31 de Maio de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 74
Edir Pina de Barros
As tuas mãos são trêfegas falenas,
que adejam em minha tez, riscando versos,
e fazem se exalar, dos meus anversos,
perfumes de jasmins e de verbenas.
E quando, assim, me tocas as melenas,
e juntas nossos lábios e universos,
alegres sonhos, antes tão dispersos,
tornamo-nos um só, um sonho apenas.
Enquanto riscas versos delirantes
de modo que jamais sonhara antes
adejo nos teus céus – azuis desejos.
Escreves versos tantos, entre arquejos,
em minha tez. E em meio aos meus adejos,
mordisco lábios tenros, suplicantes.
Brasília, 31 de Maio de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 74