Arte gráfica de José Augustho Marques
(Zé Poesia)
VULCÂNICAS ÓPERAS [673]
Eu quero confinar-me em teu desvão,
para escalar o topo do meu eu;
contigo ir sonhar o sonho teu,
inclusa que me estás ao coração.
Tantã de amores, doido de paixão,
e tresloucado tal qualquer sandeu,
vislumbro ir-te, já, ao gineceu,
qual beija-flor à caça de um botão.
E mais acarinhar-te por instantes,
ficar no exílio só dos teus enleios,
a beijar-te nos lábios ofegantes.
Dos teus azuis, a cores oceânicas,
até matar-me, bem em ti, nos seios,
já ambos nós em óperas vulcânicas.
Fort., 29/05/2016.
(Zé Poesia)
VULCÂNICAS ÓPERAS [673]
Eu quero confinar-me em teu desvão,
para escalar o topo do meu eu;
contigo ir sonhar o sonho teu,
inclusa que me estás ao coração.
Tantã de amores, doido de paixão,
e tresloucado tal qualquer sandeu,
vislumbro ir-te, já, ao gineceu,
qual beija-flor à caça de um botão.
E mais acarinhar-te por instantes,
ficar no exílio só dos teus enleios,
a beijar-te nos lábios ofegantes.
Dos teus azuis, a cores oceânicas,
até matar-me, bem em ti, nos seios,
já ambos nós em óperas vulcânicas.
Fort., 29/05/2016.