MÁTRIA ABORTIVA- Poesia nº 69 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Fui condenado por meus ideais
Em carma das rudezas furiosas,
Que de mórbidas, são sentenciosas
Formas ruins que não se julgam mais!
E em meus impulsos que se construíam,
Tentam punir meu corpo que se aviva,
Nesta mísera mátria abortiva,
Indiferenças que se corroíam!
Alma errante, semblante meu, pictórico;
Ela é eu, que tenta se esgueirando,
No lume do que se diz metafórico...,
...Viver, mesmo que a mim vá se matando!
Sua glória de poder eufórico,
Não vinga, pois estou me transformando!
Eduardo Eugênio Batista
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