Amor eterno
Edir Pina de Barros
E quando parte alguém, de nossa estima,
e não nos diz adeus, qualquer meneio,
se vai, tal qual, alguém que nunca veio,
mas leva tudo o que essa vida anima.
Quem perde um grande amor, demais lastima,
e chora sem chorar, de tudo alheio,
sem rumo e sem lugar, qualquer esteio,
que ampare a grande dor, que o peito lima.
E dentro neva em plena primavera,
a vida se amortalha, enquanto espera
que o tempo ponha fim no frio interno.
E dele não se esquece mesmo quando
a vida lhe sorri. E se alembrando
revive, sem viver, o amor eterno.
Brasília, 25 de Maio de 2016.
Edir Pina de Barros
E quando parte alguém, de nossa estima,
e não nos diz adeus, qualquer meneio,
se vai, tal qual, alguém que nunca veio,
mas leva tudo o que essa vida anima.
Quem perde um grande amor, demais lastima,
e chora sem chorar, de tudo alheio,
sem rumo e sem lugar, qualquer esteio,
que ampare a grande dor, que o peito lima.
E dentro neva em plena primavera,
a vida se amortalha, enquanto espera
que o tempo ponha fim no frio interno.
E dele não se esquece mesmo quando
a vida lhe sorri. E se alembrando
revive, sem viver, o amor eterno.
Brasília, 25 de Maio de 2016.
Lira insana, 2016: pg. 31