EGO EM AGONIA - Poesia nº 66 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Eu, nas páginas minhas indagava:
Onde estão as doutrinas e verdades...,
Que o meu toldo de carne camuflava,
Vívidas alegrias, liberdades?
Ha! Se esse meu penar fosse esquecido,
Sem nada das torturas da agonia;
Seria agradecido o eu sofrido,
Travestido no amargo da ironia!
Guardar-me-ei neste dia catatônico,
Para que dos segredos meus somente,
Não vos faça do apático o platônico...,
...Beber drágeas das minhas, por gente!
Quando virdes a mim, serei sardônico,
Sem descobrirdes meu ego latente!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei