MATEI A MINHA VIDA, Ó DONA MORTE! - Poesia nº 64 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Na vida, se alegrias eu não tive,

Pensei: se a morte o bem, quiser ferrar,

Ó meu Deus! Quem merece o que se vive,

Se a maldade não for pra enterrar?

Em lúgubres lugares a buscava,

Visitei também noites sem luar;

Comigo uma batalha aqui se trava,

Caço a dona da foice pra matar!

Com sua friúra..., um dia a vi vagando;

Aproximei-me e disse ameaçando:

Pense bem, no dia que eu for o escolhido,

...Saibas tu, que não fico lhe esperando,

Já matei minha vida e, vou avisando:

Sou morto-vivo e na alma consumido!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 24/05/2016
Código do texto: T5645054
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