Pintura de Albert Samuel Anker



QUASE METALINGUÍSTICO
[672]
 


A caneta na mão, em mão certeira,
sendo seta nos rumos da verdade,
floresce em plantação da liberdade,
faz-se também, fuzil, pé de roseira.
 

Quem uma pena afia, tal um frade,
para galgar da crença à cumeeira,
não deve pôr no seu papel asneira,
porém pautar-se na simplicidade.  
 

O escritor, ou poeta, como artista,
deve a si, e também a todo mundo,
estilo colocar nos seus rascunhos.
 

Sem mistérios, talvez, aqui a pista:
nos textos sentimento ter profundo,
e inspiração virá é dos teus punhos.
 

Fort., 22/05/2016.

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UM REGISTRO:


"Seus sonetos são maravilhosos de se ler. Um português impecável! Um grande prazer em conhecer teus escritos."


Recebi, por e-mail, esse parecer muito gentil de Eduardo Eugênio Batista.
Quero aqui registrá-lo, com prazer, embora desprovido de quaqluer veleidade, pois creio que o ponto de visto foi exarado por mera benevolência do seu autor.
Muito obrigado, caro amigo Eduardo.


 
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 22/05/2016
Reeditado em 28/05/2016
Código do texto: T5643201
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