Reminiscências
Edir Pina de Barros
Nasci em tempos bons, mais generosos,
repletos de alegria e de fartura,
desconhecendo o ódio, dor, agrura,
perversos sentimentos, desditosos.
Menina, andava livre e bem segura,
colhia frutos doces, saborosos,
cajus pequenos, sim, porém, viçosos,
no meu Cerrado – cesto na cintura.
Ai! Tempos de abastança, tão fraternos,
de muxirão, que a roça, assim, renova,
de vida bem vivida, lado a lado.
Mas hoje - nestes anos tão modernos –
não colho mais pequi, nem gabirovas,
porque, no seu lugar, tem pasto e gado
Brasília, 13 de Maio de 2.016
Caixa de Pandora, pg. 75
Edir Pina de Barros
Nasci em tempos bons, mais generosos,
repletos de alegria e de fartura,
desconhecendo o ódio, dor, agrura,
perversos sentimentos, desditosos.
Menina, andava livre e bem segura,
colhia frutos doces, saborosos,
cajus pequenos, sim, porém, viçosos,
no meu Cerrado – cesto na cintura.
Ai! Tempos de abastança, tão fraternos,
de muxirão, que a roça, assim, renova,
de vida bem vivida, lado a lado.
Mas hoje - nestes anos tão modernos –
não colho mais pequi, nem gabirovas,
porque, no seu lugar, tem pasto e gado
Brasília, 13 de Maio de 2.016
Caixa de Pandora, pg. 75