É no silêncio... (2)
Edir Pina de Barros
Silente estou, porém, minh’alma grita
e canta, em versos, toda dor Humana,
o pranto, que das perdas, sempre emana,
trazendo, gota a gota, a paz bendita.
Versejo, sim, a dor, que nos habita,
e a todos nós maltrata e nos irmana,
bendigo a luz, que impera soberana,
na sua essência, íntima e finita.
E no silêncio vejo, então, que a vida
enflora, quando a mágoa é arrefecida,
e apaga as marcas, rastos do rancor.
A dor que nos impõe, em si, o rito
do repensar a fonte do conflito,
é sombra que produz o sol do amor.
Brasília, 09 de Maio de 2016.
Lira insana, 2016:pg.21
Edir Pina de Barros
Silente estou, porém, minh’alma grita
e canta, em versos, toda dor Humana,
o pranto, que das perdas, sempre emana,
trazendo, gota a gota, a paz bendita.
Versejo, sim, a dor, que nos habita,
e a todos nós maltrata e nos irmana,
bendigo a luz, que impera soberana,
na sua essência, íntima e finita.
E no silêncio vejo, então, que a vida
enflora, quando a mágoa é arrefecida,
e apaga as marcas, rastos do rancor.
A dor que nos impõe, em si, o rito
do repensar a fonte do conflito,
é sombra que produz o sol do amor.
Brasília, 09 de Maio de 2016.
Lira insana, 2016:pg.21