Desilusão

Desilusão

Fazer o quê, a vida continua,

cresce pra baixo o rabo do cavalo.

O meu amor você jogou no ralo.

Recordações? Talvez já nem possua.

Eu fico aqui rezando, olhando a lua

e, vez por outra, vem na mente o estalo:

penso em cantar, mas em seguida eu calo.

Cantar o quê, pra quem? Ah, vou pra rua!

Fazer o que na rua? O amor da esquina

não tem o mesmo encanto, (ou fingimento?)

Talvez seja uma dama, uma menina

querendo partilhar seus sentimentos.

Não! Ficarei aqui pois me fascina

lembrar as ilusões de alguns momentos.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 16/04/2016
Código do texto: T5607130
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