VIOLENTADO - Poesias nº 54 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Na madrugada que me rouba o sono,
Passo a ler tudo por dentro e por fora,
Da minha vida que neste abandono,
Todo vivo dia, por mim tanto chora...!
Ah, se soubessem o que diz meu pranto,
Que da maior tristeza ele se expele,
Não mais me mostrariam nenhum santo
Pelo mal que da carne se revele!
Um belo jovem; mas, se morto estou
É só por meu amor que ainda vivo,
Pois, da esperança me tiraram tudo!
Paixão morreu em meu coração mudo...
E a qualquer sentimento, já me esquivo.
Foi só desgosto, que pra mim restou!
Eduardo Eugênio Batista
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