ETERNO NAVEGAR - Poesias nº 53 do meu segundo livro "Internamente exposto"
Se o mar, em fúrias loucas afogar-me
Nas ilusões, por quem navego e sou,
De todas as amantes vou lembrar-me,
Nos cais onde o navio meu aportou!
Não chores em lamento o meu profundo...
Viva a sorte do amor aventureiro!
Se por mim um bebê virá ao mundo,
Foi por amor amante este herdeiro!
Percas tu no horizonte a minha imagem,
Como fosse o voo lindo da andorinha,
Porém, eu sei que não serei miragem...
Se sou saudades - és também a minha!
Lá na paisagem do mar..., sou viagem
No adeus, aos meus amores da marinha!
Eduardo Eugênio Batista
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