ETERNO NAVEGAR - Poesias nº 53 do meu segundo livro "Internamente exposto"

Se o mar, em fúrias loucas afogar-me

Nas ilusões, por quem navego e sou,

De todas as amantes vou lembrar-me,

Nos cais onde o navio meu aportou!

Não chores em lamento o meu profundo...

Viva a sorte do amor aventureiro!

Se por mim um bebê virá ao mundo,

Foi por amor amante este herdeiro!

Percas tu no horizonte a minha imagem,

Como fosse o voo lindo da andorinha,

Porém, eu sei que não serei miragem...

Se sou saudades - és também a minha!

Lá na paisagem do mar..., sou viagem

No adeus, aos meus amores da marinha!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 10/04/2016
Reeditado em 25/04/2016
Código do texto: T5600880
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