SONETO DA LUTA CONTRA PAN
É no primeiro cheiro da manhã,
que fica expresso o belo do existir,
louco à espera fiel deste sorrir
e na mão as sementes da romã.
São elas de Afrodite contra o Pan,
ele que traz o pânico p'ra agir
na floresta da vida, alto sentir,
e ela protege o amor, seu talismã.
De pertinho a maçã do belo rosto
vem bailando num beijo e decifrando
o que em vida notável dá seu gosto.
Lutar p'ra ter o pânico deposto
na árdua batalha humana, em se tratando
do amor, que sempre o quero em alto posto.
É no primeiro cheiro da manhã,
que fica expresso o belo do existir,
louco à espera fiel deste sorrir
e na mão as sementes da romã.
São elas de Afrodite contra o Pan,
ele que traz o pânico p'ra agir
na floresta da vida, alto sentir,
e ela protege o amor, seu talismã.
De pertinho a maçã do belo rosto
vem bailando num beijo e decifrando
o que em vida notável dá seu gosto.
Lutar p'ra ter o pânico deposto
na árdua batalha humana, em se tratando
do amor, que sempre o quero em alto posto.