Ambivalência
Nesse caos extremo em que me encontro
onde a realidade se mescla com a fantasia
buscando na mente o seu escondido antro
perscrutar cantos na total e sutil insciência
Na arte da ilusão da crença de ser non sense
Viver entre a realidade brutal o domínio do mal
e na corda bamba da rotina diária o suspense
um leve e breve suspiro uma gélida brisa fatal
Na ingenuidade inerente do sonho desfeito
uma voz melancólica canta todo seu lamento
pedaços espalhados por um destino perfeito
Semblante outrora estático esboça sorriso
esgar melancólico testemunha subserviente
do pranto incessante ao vil e alienado riso