A ilha do meu dia é soprada pelo vento
Corro com os pés desnudos em qualquer direção
Lágrimas escorrem num só perdido lamento
Peço aos céus - retoma do meu eu esta paixão.

Quando sóbria deste amor, momentos flagrantes 
Ah, não há quem não diga e possa perceber
Meus pulmões arfam de tambores gritantes
Com devo, Deus, um sentimento assim conter?

Possessa e dançante, nas costa surge um arrepio
Com a cada dia, cada hora acendesse um pavio
Rubra rosa, corpo ardente, queima a face.

Meu amor, sinto, tu, moço bonito que é o autor
Caminho entre espinhos, rosas, onde quer que for.
Minha pressa é para que nunca nada seja tarde.
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 15/03/2016
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