Imagem: Vênus de Botticelli
SONETO A TI, MINHA AFRODITE
Quanto de ti em meu peito até o luar,
nos caminhos dos idos absolvidos
e encontrei-me contigo, ambos perdidos,
nesta lua colada em seu altar.
É assim que me vou quando te encontrar
na esquina em beijo tal com apelidos
que nos demos, ficando ora escondidos,
perto, um n'outro, tal fosse algo a aluar.
Que me bordes no céu estonteante
das estrelas que te fazem convite
e que logo me tenhas, Afrodite.
Que me faças só teu e agora avante
pois não ponho p'ra ti qualquer limite,
só os carinhos que estão nesta suíte.
SONETO A TI, MINHA AFRODITE
Quanto de ti em meu peito até o luar,
nos caminhos dos idos absolvidos
e encontrei-me contigo, ambos perdidos,
nesta lua colada em seu altar.
É assim que me vou quando te encontrar
na esquina em beijo tal com apelidos
que nos demos, ficando ora escondidos,
perto, um n'outro, tal fosse algo a aluar.
Que me bordes no céu estonteante
das estrelas que te fazem convite
e que logo me tenhas, Afrodite.
Que me faças só teu e agora avante
pois não ponho p'ra ti qualquer limite,
só os carinhos que estão nesta suíte.