DOCE OLHAR

Olhos meigos cor de mel

Vinho doce, oposto ao fel

Respingou em outro olhar

Embriagou e fez sonhar

No acaso rara incerteza

Escondida nesse relento

Da saudade o sofrimento

A ofuscar nessa beleza

Olhos que fitam o horizonte

Na penumbra em que vive

Espelha o brio dessa fronte

E mora nessa alma triste

Adoça as mágoas dessa dor

Esperança íntima do amor

02/03/2016.

Esperança Vaz

poesia registrada

Esperança Castro
Enviado por Esperança Castro em 02/03/2016
Código do texto: T5561643
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