SONETO DOS 11 ANOS
Queria algumas coisas te contar,
que se passaram por doidos trinta anos.
Aos 11 dei-me conta e sem engano
de que os versos faziam-me acalmar.
Queria algumas coisas te contar,
que se passaram por doidos trinta anos.
Aos 11 dei-me conta e sem engano
de que os versos faziam-me acalmar.
Também foi lá que me perdi a sonhar
no estranho sentimento tão humano,
que tanto nos dá amor como vis danos,
que é dos olhos, do brilho se encantar.
Algo que em mim reinou o nobre feitiço
que me faz desde então à poesia,
no enluarar-se mas ainda omisso
de um novo "o quê" que nasce a cada dia.
E despetala a flor do seu sumiço
em estrofes de minha sã autoria.
no estranho sentimento tão humano,
que tanto nos dá amor como vis danos,
que é dos olhos, do brilho se encantar.
Algo que em mim reinou o nobre feitiço
que me faz desde então à poesia,
no enluarar-se mas ainda omisso
de um novo "o quê" que nasce a cada dia.
E despetala a flor do seu sumiço
em estrofes de minha sã autoria.