SONETO DE VERONA

Na sacada te não vi sorridente
a esperar teu Romeu na tarde fria.
Lá embaixo se buscava e não se via
o amor dos dois eternos evidente.

Horas depois a noite se imprimia
do sopro de Verona a cada amante.
Um feitiço deveras exaltante,
que fazia sentido ao que existia.

De na vida manter seu coração
no rumo das histórias instigantes
que nos tragam o bem cheio da ação.

E a doce Julieta em vocação
inspire na mulher o delirante,
que formule no amor, fonte e missão.