SONETO DA SUMA AMOROSA
De você, sem palavras, sequer uma.
E se a nós algo houvesse e separasse,
tal muro que entre nós se colocasse,
eu a ouviria só mas vejo a bruma.
Tento juntar de tudo numa suma,
que naquela varanda nos pusesse,
não só a amasse enfim, mas lhe dissesse
o quanto você encanta e me enciuma.
Nesta suma haveria quase tudo,
que despertasse um algo mais, charmoso,
e que me colocasse nada mudo.
Para apagar-lhe o que há de doloroso,
e tocando-a tão forte e, sobretudo,
no coração com tal verso amoroso.
De você, sem palavras, sequer uma.
E se a nós algo houvesse e separasse,
tal muro que entre nós se colocasse,
eu a ouviria só mas vejo a bruma.
Tento juntar de tudo numa suma,
que naquela varanda nos pusesse,
não só a amasse enfim, mas lhe dissesse
o quanto você encanta e me enciuma.
Nesta suma haveria quase tudo,
que despertasse um algo mais, charmoso,
e que me colocasse nada mudo.
Para apagar-lhe o que há de doloroso,
e tocando-a tão forte e, sobretudo,
no coração com tal verso amoroso.