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ROSA MOLHADA [637]
 
 


Molhada ainda, a rosa nada sente,
a não ser que se torna debutante,
em face o beijocar da chuva amante
que a fustiga, contudo docemente.
 

E se o beijo das gotas for constante,
essa flor far-se-á, então, pendente;
e a ninguém é possível ler na mente
a lição que se passa àquele instante.
 

A mãezona das mães, a Natureza,
oprimindo, talvez, aquela flor,
na verdade, lhe dá mais realeza.
 

Tão humilde, portando tanto amor,
eis que a rosa, rainha da Beleza,
pende à chuva, vencendo a seu furor.
 

Fort., 29/01/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 30/01/2016
Código do texto: T5527718
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