MEUS QUERIDOS AMIGOS LEITORES E CRÍTICOS, COMO SUSCITOU ALGUM 
DESCONFORTO MEU SONETO "A MORTE DO POETA", APRESSO-ME, ASSIM,
DE INOPINO, APRESENTAR UMA CORREÇÃO, PEÇO DESCULPAS ....CANTAREI PARA VOCÊS, UMA MÚSICA DE FUNDO,  BEM ALEGRE



A OBRA PERMANECE VIVA

 

O poeta morre, mão não a sua obra,

Mesmo porque, ela já não lhe pertence.

Ao galgar o mundo, ainda que se pense,

Somente o prestígio, é que lhe sobra.

 

Escritos são como, as palavras, ditas,

Ao despontar da boca, elas se tornam,

Públicas, e no universo se embrenham,

Com honras, glórias, lauréis e fitas...

 

Não vamos aqui glorificar a morte,

Mas, ao contrário, erigir a vida,

Como tudo o mais que a ela comporte.

 

Devemos guardar, em contrapartida,

O sonho do poeta que conforte,

As suas idéias, mais desmedidas...

 

marcOrsi