SONETO
Eu preciso lembrar de mãe Zefinha
Conselheira, fiel e celibata
Hoje a tristeza imensa me retrata
O valor dessa grande sinhazinha
Velha herdeira da nossa Malhadinha
Rezadeira e figura de beata
Era comigo mais do que sensata
Essa grande matriarca que eu tinha
A morte vil cumprindo seu destino
A matou quando eu era pequenino
Me deixando na tosca solidão
Quando eu falo da nossa Malhadinha
Me recordo também de mãe Zefinha
A matrona do velho casarão
Autor: Antônio Agostinho