FUGIR...
Quantas vezes eu quis fugir!
Pensando bem, não tenho aonde ir.
Embora em poucos lugares me visse em paz,
Neles tranqüilidade o bem me faz.
Contudo, ainda assim eu quis partir.
E fui, desatino, sem rumo, dormir.
Sonhava na prática da justiça em todo lugar
E vi um homem que não a deixava falhar.
Acordei, e com vontade de tal sabedoria adquirir
Para dizer a todos o tempo que há de vir
E que este mundo em breve vai passar.
Mas estou só para a justiça compartir.
Resolvi voltar e com meus amigos ir
Ao campo tantos quantos pudermos ceifar.