Como penso em ti
Kleber Lago
Em minha mente vivo a recompor
as líricas metáforas de nós
fazendo os corpos declamar o amor
e a boca da razão calar a voz.
Lembro o quase divino despudor
das horas que passávamos a sós,
num aconchego mútuo, e eu sem supor
que sofreria esta saudade atroz...
Ando a devanear, impregnado
de ti, dos beijos teus mornos e doces,
de nós em nossos atos de pecado...
E, feito divagante, nada forte,
só penso em ti como se ainda fosses
quem prometia amar-me até a morte...
Vê, amor
Edir Pina de Barros
De fato, prometi amor eterno,
porém, a vida passa, ,tudo passa
e, às vezes, a tristeza nos enlaça,
plantando, dentro da alma, intenso inverno.
E, sempre, dediquei-te amor superno,
daquele que ninguém, jamais, disfarça,
porém, perdeu, no tempo, a força e a graça,
restando, dentro em mim, amor fraterno.
Mas vê, querido, amei-te com ternura,
de um jeito tal que fui, mesmo, à loucura,
e agora andejo só, demais perdida.
E, das lembranças, és a mais querida,
aquela que persiste em minha vida,
e, muito além do amor, em mim perdura.
Brasília, 23 de Outubro de 2015.
Versos alados, pg. 71
Kleber Lago
Em minha mente vivo a recompor
as líricas metáforas de nós
fazendo os corpos declamar o amor
e a boca da razão calar a voz.
Lembro o quase divino despudor
das horas que passávamos a sós,
num aconchego mútuo, e eu sem supor
que sofreria esta saudade atroz...
Ando a devanear, impregnado
de ti, dos beijos teus mornos e doces,
de nós em nossos atos de pecado...
E, feito divagante, nada forte,
só penso em ti como se ainda fosses
quem prometia amar-me até a morte...
Vê, amor
Edir Pina de Barros
De fato, prometi amor eterno,
porém, a vida passa, ,tudo passa
e, às vezes, a tristeza nos enlaça,
plantando, dentro da alma, intenso inverno.
E, sempre, dediquei-te amor superno,
daquele que ninguém, jamais, disfarça,
porém, perdeu, no tempo, a força e a graça,
restando, dentro em mim, amor fraterno.
Mas vê, querido, amei-te com ternura,
de um jeito tal que fui, mesmo, à loucura,
e agora andejo só, demais perdida.
E, das lembranças, és a mais querida,
aquela que persiste em minha vida,
e, muito além do amor, em mim perdura.
Brasília, 23 de Outubro de 2015.
Versos alados, pg. 71