Sem ti
Já não mais consigo viver assim, não concebo
Viver o resto da vida sem ti, sem teu carinho,
Atravessando noites vazias sem o aconchego
Encontrado em teus braços, em nosso ninho.
Vejo-me insone, rolando qual pedra baldia,
Nem mesmo levada pelas correntes da vida,
Estática, já não mais me apaixona a poesia,
Perdeu toda a inspiração minha alma ferida.
Fiz das recordações do amar-te o único tema,
Bem sabes que assim não sobrevive um poeta,
Restou sequer a esperança de ter-te como lema.
Divago, perdido em meio a esse desencontro,
Prostrado sereno no deserto, como um asceta,
No aguardo de teu aceno, para um novo reencontro.
Já não mais consigo viver assim, não concebo
Viver o resto da vida sem ti, sem teu carinho,
Atravessando noites vazias sem o aconchego
Encontrado em teus braços, em nosso ninho.
Vejo-me insone, rolando qual pedra baldia,
Nem mesmo levada pelas correntes da vida,
Estática, já não mais me apaixona a poesia,
Perdeu toda a inspiração minha alma ferida.
Fiz das recordações do amar-te o único tema,
Bem sabes que assim não sobrevive um poeta,
Restou sequer a esperança de ter-te como lema.
Divago, perdido em meio a esse desencontro,
Prostrado sereno no deserto, como um asceta,
No aguardo de teu aceno, para um novo reencontro.