Cadê?
Edir Pina de Barros
Cadê o teu sorriso de menina
e a rubra e bela flor nos teus cabelos?
E os teus sorrisos? Não consigo vê-los...
O teu olhar nas sombras se declina.
Cadê aquela alegre bailarina
que superava os clássicos modelos?
Dançava com volúpia e tantos zelos,
os laços de cetim, cintura fina?
Cadê? No meu silêncio eu me questiono
sem ter respostas. Ficas sempre muda,
entregue à morbidez desse abandono.
A vida é mesmo assim, às vezes ruda,
e traz ao coração o gris outono
mas tudo passa, tudo se transmuda.
Brasília, 05. de Outubro de 2015.
Versos alados, pg. 42
Edir Pina de Barros
Cadê o teu sorriso de menina
e a rubra e bela flor nos teus cabelos?
E os teus sorrisos? Não consigo vê-los...
O teu olhar nas sombras se declina.
Cadê aquela alegre bailarina
que superava os clássicos modelos?
Dançava com volúpia e tantos zelos,
os laços de cetim, cintura fina?
Cadê? No meu silêncio eu me questiono
sem ter respostas. Ficas sempre muda,
entregue à morbidez desse abandono.
A vida é mesmo assim, às vezes ruda,
e traz ao coração o gris outono
mas tudo passa, tudo se transmuda.
Brasília, 05. de Outubro de 2015.
Versos alados, pg. 42