No solarengo do meu avô

Velho solarengo amigo

Ondes estás que não te vejo

Com teu calou sertanejo

E amparo de bom abrigo

Eu quisera estar contigo

Para matar meu desejo

E ouvir o lindo solfejo

Do passaredo rabigo

Foste pro meu avoengo

Verdadeiro solarengo

E relíquia da família

Foi na tua sombra ingente

Que cantei pra minha gente

A primeira juvenília.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 11/09/2015
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