Gênese desumana
É na estância das entranhas humanas
Que se agrupam os estercos nefastos
Sem escrúpulos, desumanidade emana
Em sua composição há genes de ratos
Expele metano pelas vísceras encefálicas
Aos ventos faz sentir toda a sua podridão
E tal qual as tristes criaturas autofágicas
Devoram seus juízos sem moderação
Assim com miolos nervosos digeridos
Seguem inertes ao que tem ocorrido
Reproduzem só o que lhes convêm
Preferem levar uma vida sem sentido
São sujeitos definidos indefinidos
Da desprezível ganância, sempre reféns