Reflexões sobre o devir
Edir Pina de Barros
Eu sei que nada sou e a vida é breve,
mas nunca se resume ao que se vê,
igual o encanto, quando enflora o ipê,
da flor que cai mais leve do que neve.
A força de uma vida não se inscreve
no corpo dos mortais, como se crê,
e sobrevive à própria morte que
liberta a alma, um voo eterno e leve.
Pois é! Existe essência além da essência,
mas não a explica, não, qualquer ciência,
e não a enxerga quem se nega a ver.
A vida se renova no universo
existe após a morte – e não o inverso –
além, bem mais além do breve ser.
Brasília, 28 de Agosto de 2015.
Versos alados, pg. 23
Edir Pina de Barros
Eu sei que nada sou e a vida é breve,
mas nunca se resume ao que se vê,
igual o encanto, quando enflora o ipê,
da flor que cai mais leve do que neve.
A força de uma vida não se inscreve
no corpo dos mortais, como se crê,
e sobrevive à própria morte que
liberta a alma, um voo eterno e leve.
Pois é! Existe essência além da essência,
mas não a explica, não, qualquer ciência,
e não a enxerga quem se nega a ver.
A vida se renova no universo
existe após a morte – e não o inverso –
além, bem mais além do breve ser.
Brasília, 28 de Agosto de 2015.
Versos alados, pg. 23