De líquido a sólido

A fonte é a teta e espremido escorre,

Com branca espuma, o balde recheia,

É vida e dá vida, expelido não morre,

Mistério mutante abrolhado da veia.

E transmuta assim se deitado ao fogo,

Misturando às proteínas, coagulante,

Carboidrato, cálcio, sódio, fibra, jogo,

Gordura não deixa de ser importante.

Repouso, mexidas, remexidas e corte,

Ora branco-espumas agora é um gel,

Depositado em formas formato anel.

Expulsa-se aquoso soro é outro norte,

De liquido a sólido, do leite ao queijo,

Faz-se deleitoso tanto quanto o beijo.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 15/08/2015
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