De líquido a sólido
A fonte é a teta e espremido escorre,
Com branca espuma, o balde recheia,
É vida e dá vida, expelido não morre,
Mistério mutante abrolhado da veia.
E transmuta assim se deitado ao fogo,
Misturando às proteínas, coagulante,
Carboidrato, cálcio, sódio, fibra, jogo,
Gordura não deixa de ser importante.
Repouso, mexidas, remexidas e corte,
Ora branco-espumas agora é um gel,
Depositado em formas formato anel.
Expulsa-se aquoso soro é outro norte,
De liquido a sólido, do leite ao queijo,
Faz-se deleitoso tanto quanto o beijo.
Uberlândia MG
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