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O SONHO [599]
À idade nova do comandante Fidel
Não se finda, porque não é finito:
em si mesmo, tem estro sempre aceso.
Vir a ser, mas com seu pesado peso,
um farol nas ribaltas do infinito.
Sendo lume, também portando mito,
a ninguém que o recorra dá desprezo;
toda algema, que prende e te põe preso,
já me indigna, afinal, me faz aflito.
Liberdades, ó pães de uma utopia!
Vós me tintais em foros quixotescos
da mais sã e incomum filosofia.
Mas o sonho não é sonhar sofismas
– bem requer tracejemos arabescos,
sonhos novos e por vermelhos prismas.
Fort., 15/08/2015.
O SONHO [599]
À idade nova do comandante Fidel
Não se finda, porque não é finito:
em si mesmo, tem estro sempre aceso.
Vir a ser, mas com seu pesado peso,
um farol nas ribaltas do infinito.
Sendo lume, também portando mito,
a ninguém que o recorra dá desprezo;
toda algema, que prende e te põe preso,
já me indigna, afinal, me faz aflito.
Liberdades, ó pães de uma utopia!
Vós me tintais em foros quixotescos
da mais sã e incomum filosofia.
Mas o sonho não é sonhar sofismas
– bem requer tracejemos arabescos,
sonhos novos e por vermelhos prismas.
Fort., 15/08/2015.