O amor? Ah, o amor...
Ao mote do comentário de Carlos Rodolfo Stopa:
Um estado febril, o amor? Um delírio, portanto? Desmaio? Sem duração garantida, volúvel, dura até que surja um novo amor? Acontece muitas vezes na vida? Afinal, o que é isto, o amor?! beijos...
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 19/06/2007 17:26
para o texto: O meu amor é teu (T532973)
O amor é todo calmo, é paciente, ele espera,
febril é a paixão, toda louca, em seu delírio,
que faz com que se surte inteiro em nome dela,
como um fogo selvagem depois de se ter o filho;
A garantia do amor está na reciprocidade,
mas ele não precisa disso para o seu existir,
ele permanece e não tem tempo de validade;
- vigora até quando o corpo se extinguir -
Ele acontece quantas vezes o coração pedir,
não vive ao jugo do tempo, nem tem vaidade,
aquece o corpo e tem na alma o seu puro devir.
Amor é uma fronteira sem limite, traço ou linha,
é um bálsamo aos feridos da triste veleidade,
é proteção da espada que a paixão desembainha.