Escreva poeta!

Do primeiro ao quinto não há quase,

Vibre a base da rima, esquente,

Passe rente ao contexto e a frase

Pedirá ênfase pra ser diferente.

Vá em frente, quem quiser que argumente.

Vá consciente ao texto, entre em fase,

Quase nada é tudo se há vontade, tente,

A mente é capaz quando no êxtase.

Que se pese a tal nata e a sobra

Da obra a que o poeta se atreva,

Desentrava o prazer, não soçobra.

Faz da cobra um Paraíso e uma Eva.

Escreva, poeta, do primeiro ao quinto,

Seu dom é o mapa desse labirinto.

Josérobertdecastrpalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 28/07/2015
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