Sua Excelência a rima.

Eu não sou o poeta que pretendo

e nunca fui mais que um principiante

mas sou da poesia um militante

e onde houver papel vou escrevendo.

Na arte da poesia vou me metendo

se a inspiração vem num rompante

sempre fui, da rima, um diletante

e quem me achar brega, fique roendo.

Meu palco há de ser sempre enfeitado

os versos são o meu bolo confeitado

e à rima vou chamando: Sua excelência!

Não é preciso fórmula nem cálculo

e o soneto ao final do espetáculo

sempre se curva em humilde reverência

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 24/07/2015
Reeditado em 16/04/2018
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