5996-SEM INFINITO NÃO SE PODE RIR-Soneto-sáfico-heroico-Noneto nº 18-Por Sílvia Araújo Motta

5996-SEM INFINITO NÃO SE PODE RIR

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Noneto-Poético-Teatral Nº 18-Soneto nº 5996 //

Clássico-sáfico, heroico; com sílabas fortes//

na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas Rimas: ABAB, ABAB,CDC, EDE;

Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético.

(Noneto musical criado por Villa Lobos)

(Noneto poético adaptado por Silvia Araújo Motta)

Mensagem no 14º Verso( Último do segundo terceto).//

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Está mais fria a noite sem teu braço;

chuveiro quente não tem deve-haver;

desligo a [...tela...] sem atar meu laço:

-Nenhum projeto tenho pra fazer.

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Rima não chega e hoje, nada faço!

Até o soneto nega o meu prazer!

Perdido o sono, ligo o som...refaço

a voz do tango faz o tom nascer.

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Contrariando planos feitos antes,

o SONHO alado segue para intento,

bem posto à prova o corpo, marca amantes.

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No quarto escuro, luz requer porvir;

asas quebradas, não reclamam vento:

-Sem infinito, não se pode rir.

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Belo Horizonte, quarta-feira, 22 de julho de 2015

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/5320409

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Ver mais:

http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/sem-infinito-nao-se-pode-rir-noneto.html

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Para ouvir TANGOS:

http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/07/los-mejores-10-tangos-famosos.html

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 23/07/2015
Reeditado em 23/07/2015
Código do texto: T5320409
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