MONTE NOVO

Eis que num Monte Novo, nasci.

Mas nascendo, logo morri...

Desde esse dia...

Nunca em mim, houve alegria.

Esse Monte, para mim, foi vale de morte.

No sul e no norte...

Por acaso, foi acto este, viver,

Se até hoje, meu folgo, foi sofrer?

Meu nome, no entanto, é Helder.

Em antiga língua, é luz...

Mas neste caminho, de sofrer,

Ainda espero, ressuscitar.

Desta morte de cruz...

E da morte e depressão, eterna vida, alcançar!

HELDER DUARTE