SONETO DA SAUDADE
Vera Sarres
Não vês esta grande maldade
o que nossa mente nos traz,
amargura, no peito um nó
ah! amor, quanta saudade!.
Como me custa ir em frente
e me lembrar constantemente
nosso estado paixão-criança
que infeliz partiu no trem.
Choro prantos em dispnéia
como me largastes assim
tão perdida numa platéia?
Como te sentes agora
tão longe de mim deste jeito
não notas minha alma embora?
12/05/2007 Vera Sarres