Palavras.

Saem as palavras na ponta da caneta

e danam-se a correr pelo papel

moldam versos qual fosse um cinzel

à livre e bel vontade do poeta.

Montam poesias, assim, em resmas

pra cada tipo e gosto de quem lê,

as ideias são sempre as mesmas:

Deixar que os versos cantem o doer.

Sem véu e sem grinalda saem do ninho

e vão pelos meandros do caminho,

sem palcos, sem cortinas, sem legados.

Um mundo de dizeres e tão somente

brotando como brotam das semente

as flores, vão os poemas, espalhados.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 04/06/2015
Reeditado em 05/06/2015
Código do texto: T5266210
Classificação de conteúdo: seguro