SEXO E SAUDADE - Poesia nº 47 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"
Cada dia que mais morro contigo,
Nesse amor que saudades ele mata,
Mais nós nos enlaçamos e, lhe digo
Que vontade à paixão, ninguém desata!
É realmente assim que vou vivendo,
Na perda e ganho sem mais nenhum preço,
E pra ti não, não deixo dividendo;
Porque nós saberemos o endereço...,
...E sei que cedo ou tarde lá procuras,
Por minha boca que te faz loucuras,
E por meu sexo de gostoso cheiro!
Se na busca renasce o apego vivo,
É do meu corpo que não mais te privo,
Neste amor insistente e verdadeiro!
Eduardo Eugênio Batista
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