AUSÊNCIA PRESENTE
Tua presença distante do existir edificante,
produz reminiscências modernas, próximas
do prazer vulgar, tedioso, vil, coadjuvante
de um filme melancólico, poema sem rimas.
Lágrimas de um riso choroso, verdejante
do deserto incolor das paixões máximas
do universo inquieto, carente, egoísta, pujante
de mistérios, assombros de visões mínimas.
Encosto minha cabeça no teu regaço
irremovível, sentindo o cheiro adocicado
da aurora brilhante do teu corpo, do teu abraço.
Procuro pela tua ausência presente, traço
de um bisel vigoroso, forte, riscado
no desejo de paz, de amor, de eterno espaço.
PS: JÁ ESTAVA COM SAUDADES DO "SIMBOLISMO".