É sinal.
Caminhei meus escritos na estrada
fiz a espada rasgar o destino
sol a pino ou noite: Jornada,
mão domada, da mente o ensino.
Talho, afino as letras sem grito,
sem agito às rimas montadas,
madrugada e eu quebrando palito
esquisito é não vê-las arrumadas.
Tanto mar naveguei, e depois,
sem ser dois, sem talvez, sem final,
meu astral sendo céu de dois sois
paz e espanto, viajei ao infinito
indo ao mito, fui, passei e afinal,
é soneto, é sinal que eu predito.
Josérobertodecastropalácio