É sinal.

Caminhei meus escritos na estrada

fiz a espada rasgar o destino

sol a pino ou noite: Jornada,

mão domada, da mente o ensino.

Talho, afino as letras sem grito,

sem agito às rimas montadas,

madrugada e eu quebrando palito

esquisito é não vê-las arrumadas.

Tanto mar naveguei, e depois,

sem ser dois, sem talvez, sem final,

meu astral sendo céu de dois sois

paz e espanto, viajei ao infinito

indo ao mito, fui, passei e afinal,

é soneto, é sinal que eu predito.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 16/05/2015
Reeditado em 30/07/2023
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