DORES MORTAS - Poesia nº 34 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"
Ah, dores!... Que me vestem tão pesado
Por dentro, esses meus erros do passado;
Deixem meu ser ao menos respirar,
A engolir no ar, as culpas pra matar...,
...Esse eu, tão lentamente assim, por pena!
A minha vida ali jaz tão pequena,
Que o meu coração, já não mais entendo,
Nesta carcaça que se vai..., morrendo!
Que tu, deste destino não conviva!
Eu nada mais encontro o que me aviva...
Não viverei pra quem deixo saudade!
Pois, se ter glória não foi minha sorte,
Não culpe a alma, o nosso passaporte,
Que nos punirá pela eternidade!
Eduardo Eugênio Batista
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