DRIBLANDO A MORTE
Cansado de tentar fugir da dona morte
Tentei jogar diferente a tal da boa sorte
Pensei nos prós e contras da minha vida
Fiz um balanço geral e, com sob medida
Cansado de tentar fugir da dona morte
Tentei jogar diferente a tal da boa sorte
Pensei nos prós e contras da minha vida
Fiz um balanço geral e, com sob medida
Fiz parecer, de fato, igual no equilíbrio vital
À morte, dei-lhe o que é por mim, o meu direito
Coloquei a vida minha num simples pedestal
E à morte eu ofereci com respeito, meu preito
Um lugar na vida sem hora de ida e revolta,
À morte certeira comigo um dia, por certo roga
A pressa será sem nada na mala em voga
Na mente a vida passa num filme exorbitante
Tudo o que foi bom e vivido na vida vai e volta
Ciranda que tece a vida e morte, concomitante.
(Simone Medeiros)
À morte, dei-lhe o que é por mim, o meu direito
Coloquei a vida minha num simples pedestal
E à morte eu ofereci com respeito, meu preito
Um lugar na vida sem hora de ida e revolta,
À morte certeira comigo um dia, por certo roga
A pressa será sem nada na mala em voga
Na mente a vida passa num filme exorbitante
Tudo o que foi bom e vivido na vida vai e volta
Ciranda que tece a vida e morte, concomitante.
(Simone Medeiros)
Ilustração:
Artista Plástico: Antonio Poteiro - "Ciranda" 90cm x 1m - Óleo Sob Tela